Neste artigo F. Ramalho faz uma viagem pelo espírito dos anos 70/80 do séc. XX, através da música, para concluir que, tal como nesses tempos, como o afirmava o radicalismo Punk, o Futuro está morto, embora hoje, mais do que então. Essa morte do Futuro, nessa época, advinha antes do tédio e da barriga cheia das sociedades burguesas, de onde eram esses meninos contestários. Hoje a ausência de Futuro é bem menos prosaica e sobretudo bem menos musical. Se cada época se define (também) pela sua Arte e esta é reflexo de todo um conjunto de circunstancialismos (económicos, políticos e, como tal, sociais), depois desse aparente esgotamento dos anos da barriga cheia (os "30 anos felizes" do pós-guerra), que caminhos para a Arte nesta era de Nova Grande Depressão ocidental? Ou melhor, ainda haverá espaço para a Arte neste Ocidente decadente?
Neste artigo F. Ramalho faz uma viagem pelo espírito dos anos 70/80 do séc. XX, através da música, para concluir que, tal como nesses tempos, como o afirmava o radicalismo Punk, o Futuro está morto, embora hoje, mais do que então. Essa morte do Futuro, nessa época, advinha antes do tédio e da barriga cheia das sociedades burguesas, de onde eram esses meninos contestários. Hoje a ausência de Futuro é bem menos prosaica e sobretudo bem menos musical.
ResponderEliminarSe cada época se define (também) pela sua Arte e esta é reflexo de todo um conjunto de circunstancialismos (económicos, políticos e, como tal, sociais), depois desse aparente esgotamento dos anos da barriga cheia (os "30 anos felizes" do pós-guerra), que caminhos para a Arte nesta era de Nova Grande Depressão ocidental? Ou melhor, ainda haverá espaço para a Arte neste Ocidente decadente?