sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"A Servidão Moderna" - se calhar o problema está no Sistema...

Ao ler o texto de Pacheco Pereira aqui postado, ocorre-me pensara que o nosso problema "caseiro" seja apenas uma peça de um problema mais vasto, que radica na Crise mais global do Ocidente, construído na base do Ter e lucro inerente. O eminente historiador inglês Arnold Toynbee denunciou-o há muitos anos, afirmando que a civilização ocidental de matriz capitalista era autofágica.
Nós por cá, depois do período eufórico do "Grande Regabofe" iniciado com a entrada na CEE e que teve o auge nos anos 90, entrámos na ressaca após a entrada no novo século e novo milénio. Alguém nos drogou e viciou, e agora está na hora de pagar a factura...
Pensando em tudo isso, ocorreu-me um impressionante documentário produzido por Jean-François Brient, intitulado "A Servidão Moderna". O texto foi escrito em 2007 e o documentário saíu em 2009. Trata-se de uma crítica implacável à "sociedade de consumo" e ao sistema de produção que lhe está na base. Entre vários textos aqui evocados, há um excerto do Evangelho de S. Marcos, em que se pergunta: "Que aproveita ao Homem ganhar o mundo todo se perder a sua alma?"....
Aqui fica um excerto:
[clicar 2 vezes sobre a imagem, para expandir o écran]
 
Se pretender ver todo o documentário desde o início (são 52minutos, mas vale a pena), clicar sobre este link: http://www.youtube.com/watch?v=B7hSxm67izU
 

2 comentários:

  1. olá Maria do Fundo do Pôbo! Se calhar já conhecias este filme, mas é sempre oportuno rever, para termos bem presente o que é que está na base, e por trás, de tudo isto. A entrada no novo milénio deveria ser uma boa oportunidade para revermos todo este modelo de "desenvolvimento" que se construíu, mas, ao invés disso, parece que se está a aprofundar ainda mais... Mas, se calhar, a tremenda contracção em curso poderá levar a uma explosão tal que, no fim, será necessário reconstruir tudo de novo. Esperemos que sobre novas bases... O diacho é o sofrimento que fica de permeio (e já está a doer muito, só esperemos q não seja muito pior...)
    abrçº.
    ti Zé

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