...E o circo continua, com os mesmos palhaços principais... (e mais alguns novos).
O que houve foi um breve entremezzo... O espectáculo continua.
Muito obrigado, srs. espectadores por terem esperado este bocadinho...
Ou os meninos voltam ao jogo, ou os mercados vão pôr toda a gente a pão pedir! (ainda mais???)
Na verdade, os paizinhos da "pátria" e os gurus do mítico lá-fora que regem as marionetas caseiras não se cansaram de nos acenar com o Apocalipse... com o tal papão dos... "Mercados" (o novo deus das sociedades contemporâneas), um deus terrivelmente castigador que nem o Molock dos Fenícios, ou o Javeh dos judeus. Ou comes a sopinha toda, ou chamamos os mercados!...
Ou o menino Paulinho volta ao jogo e traz a bola, ou então vai levar muito tau-tau, porque Deus (=Mercados) não lhe vão perdoar o desaire autárquico, o novo jogo caseiro que se aproxima, e, pior, perder a banca do jogo do Monopólio internacional (aquele joguinho que dantes se jogava com uns dados e umas cartinhas e umas notinhas de papel a fingir...). E os meninos Paulinho de Pedrinho lá tiveram de dar um abraço, amigos como dantes, obrigados pelo papá Aníbal e outros senhores grandes que ficaram muito preocupados com a birra do menino Paulinho, por o menino Pedrinho não o deixar jogar e lhe estar a retirar a bola, o que deu chatice grande com a saída do menino Gasparinho também da equipa....
Bem, agora os meninos grandes, sob batuta do papá Aníbal, já trataram de encomendar umas sondagens para dizerem "o que o povo pensa", e aplainar a situação.
O menino Tozé e o resto da malta, vão ter de esperar... (vamos ver até quando).
Todos sabemos o que valem as sondagens, mas em todo o caso aqui fica:
«"Eleições, sim, mas só em 2015".
Esta foi a resposta de 65,5% dos
503 inquiridos no estudo da Pitagórica e do jornal i, no final de Junho, que
vem contrariar a ideia defendida pelo líder do Partido Socialista (PS), António
José Seguro, e apresentada na passada terça-feira no Parlamento.
Desta mais do que maioria, fazem parte homens de classe média que têm entre
35 e 54 anos, e votaram em Pedro Passos Coelho nas últimas legislativas.
Por sua vez, 30,5% dos inquiridos quer que esta solução seja aplicada, o que
representa a dissolução do Parlamento e, consequentemente, eleições
antecipadas.
Os inquéritos, dos quais a maior parte foi realizada antes da demissão de
Portas, depois rectificada, dando origem à proposta para o cargo de vice
primeiro-ministro, verificaram ainda que 48,2% das pessoas julga que a actual
crise política não é razão suficiente para que a coligação PSD/CDS-PP se rompa,
contra 47,9%, que defende que estas eleições deveriam ter lugar aquando as
legislativas.
Um virar à esquerda também não é solução para a situação do País, já que 59%
dos inquiridos julga que uma coligação entre PS, PCP e BE “não é viável”.
Apesar disso, 33,5% dos portugueses garante que existem reais possibilidades
de sucesso de um Governo com coligações à esquerda, ainda que uma fatia de
56,5% considere que este Governo seria incapaz de dar resposta aos problemas do
País.» - in
Notícias ao Minuto, 2013.07.08