Com a "grande Crise" a que se colou a Troika, ainda pensámos - ingenuamente - que o regresso ao interior e a uma agricultura de subsistência pudesse motivar muito mais gente a fugir das urbes, em cujos prédios não dá para se plantar couves, como se sabe.
Mesmo assim, alguns "líricos" fizeram esse percurso, certamente com aquela ideia mítica da Aldeia e do interior como algo puro, solidário, povoado de gente boa.
A verdade é que já Rentes de Carvalho, há muitos anos, desmistificou essa imagem idílica da Aldeia assim vista da Cidade. A Aldeia (onde se incluem as Vilas, que são aldeias maiorzitas) não raro é pérfida, invejosa, mesquinha, mesmo odienta, onde, por vezes, certas "solidariedades" de interesses se conjugam para "fazer a folha" a quem se tente "armar em esperto", ou que se atreva a "pisar o risco"...
Para quem tenha dúvidas, aqui vos fica:
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