sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

DECADÊNCIA DO OCIDENTE - mais sinais do Fim...

Pouco a pouco, fomos megulhando num mundo desenxabido: café sem cafeína, açúcar sem sacarose, cerveja sem álcool, tabaco sem nicotina (e agora substituído por uns "cigarros eléctrónicos" que ainda fazem mais mal do que os originais)... Reflexo de tudo isto, no tempo das meias-tintas, um pretenso vanguardismo de "gauche", através da lavagem cerebral do "politicamente correcto", impôs o multiculturalismo e, indo muito além da louvável igualdade de género, pretende afirmar a... anulação do género!! - Nem sequer se trata de construir uma Humanidade assexuada, mas de uma Humanidade (ou Mulheridade??) efeminada, onde, a pretexto de se combater o "machismo", se procura erradicar o masculino, dando lugar a um paraíso LBTG, em que o "macho" é um híbrido que já não sabe o que é, e a reprodução se reduz ao recurso a adopções de meninos de países exóticos, ou então inseminam-se as mulas destes supostos "casais", quando não-raro se arranjam "barrigas de aluguer"... 

- Ora como sabiam os nossos mais-velhos cá da Aldeia (real), os machos e mulas eram criaturas que não se reproduziam - o que será, talvez, o objectivo último destas criaturas - tudo gente bem pensante, das élites burguesas urbanas - ou seja, o desmantelamento total e completo da civilização ocidental. O caricato é que, desse modo, estão a abrir as portas a um mundo onde a mulher é tratada abaixo de cão, tem de andar de burka ou, no mínimo, de cara tapada, onde o homem é rei e senhor e até pode ter tantas quantas possa sustentar... Ah,  mas os(as) mulos(as) do politicamente correcto desculpabilizam e relativizam isto, com base na "especificidade cultural" de tais povos...

É nestes fundamentalismos que, partindo de situações obviamente não defensáveis (pedofilices, violações, etc.), acabamos por encontrar a verdadeira "caça às bruxas", que desemboca na criminalização do "assédio". Sendo que neste conceito pode caber toda a subjectividade que vai de um simples piropo, ou a uma atenção ou abordagem mais carinhosa relativamente a alguém do sexo oposto (presumo que se fôr entre criaturas do mesmo sexo não deve haver problemas...). - Como é evidente, as queixosas (subentende-se que sejam só as "queixosas", pois as mulheres não assediam homens) nunca se queixarão de tipos todos "bons", tipo príncipe encantado ou tipo Cristiano Ronaldo, bonitões, de conta bem recheada... De onde se conclui, que o "assédio" só acontece (ou seja, é denunciado), quando se trata de um tipo feio, mal vestido, velho, e/ou um "teso" (economicamente, para além do seu estado físico momentâneo). Ou então, como o disse a Catherine Deneuve (a original), o ataque de pudor e de indignação, em certos casos Hollyhoodescos, acontece em diferido, muitos anos depois, uma vez garantida uma carreira que, sabe-se lá, boa parte dela foi feita na horizontal... - Enfim, as tais americanices que depois são exportadas para a Aldeia Global.

Serve este arrazoado como introdução para um clarividente texto que mão amiga nos fez chegar, tanto mais insuspeito na medida em que é assinado por uma Senhora. Sim, uma Senhora com S grande, que seguramente seria vaiada pelas mulecas esganiçadas da tal "gauche" LBGT das pseudo-élites bem-pensantes das sociedades urbanóides deste Ocidente em putrefacção acelerada.

Aqui vos fica:


«ASSÉDIO… ou PARVOÍCE?
Cristina Miranda

Há por detrás desta onda de indignação de certas mulheres uma hipocrisia monumental. Se por um lado se queixam do assédio sexual por parte dos homens, do outro exibem-se praticamente nuas apelando aos  instintos  reprodutores dos machos. Não me venham dizer que o fazem de forma ingénua só por “gostarem” da indumentária ou para se “sentirem bonitas”. Balelas! Mulher que é mulher com “M” grande sente-se bonita e atraente até com umas simples calças de ganga. Sou mulher e sei muito bem do que falo.
Cresci num tempo em que incomodar uma miúda na paragem de autocarro com graçolas era MÁ EDUCAÇÃO com direito a dois tabefes bem dados nas trombas desses garotos após queixa ao pai. Não era assédio sexual. Um tempo em que mandar um piropo por passar uma rapariga bonita, não era assédio, era fazer a corte. Atacar violentamente uma mulher abusando dela sexualmente era crime de violação sexual. Tudo era muito bem definido. Agora tudo é assédio. Hoje até um simples “olá estás boa!” pode ser perigoso. É a doideira total.
Como mulher também eu fui largamente “assediada” dentro deste contexto “moderno” da palavra. E isso nunca me incomodou. Porque os galanteios sabiam-me bem ao ego pois demonstravam  o meu grau de sedução sobre o sexo oposto. Mas sempre com cuidado com as indumentárias para não transmitir uma imagem errada daquilo que pretendia: atrair  pessoas, não predadores sexuais. Quantas vezes me perguntaram: “Posso me sentar? Está acompanhada?” dando uma resposta imediata conforme minha conveniência. Que mal tem atrair os homens e receber uma abordagem por isso quando até os  passarinhos (esses animais tão fofos) provocam as passarinhas com rituais para as atrair sexualmente?  Porque não nos indignamos igualmente com a natureza? Bem, deixa-me estar calada, não vá alguém ter ideias…
Mas a hipocrisia cresce ainda mais quando ninguém refere os homens como vítimas desse mesmo assédio de que tanto  se queixam! Não oiço nada, mesmo nada sobre isso e é muito estranho. Ao longo da minha vida vi coisas incríveis protagonizadas por mulheres predadoras sexuais. Não estou a brincar. Autênticos filmes alguns quase de terror psicológico com elas a rodear vítimas masculinas desesperadamente. Quando dava aulas em Ponte de Lima havia um colega que era muito popular do mulherio. Sempre rodeado por elas, alunas e professoras. Tinha o dom de saber ouvi-las e elas encantavam-se com ele! E eu, achava aquilo muito engraçado, porque meu colega, fosse num café ou na escola, nunca se via com homens. Parecia ter mel que só atraia o sexo feminino. E muitas! Até que um dia nos tornamos amigos e ele começa a contar-me o seu drama. Fiquei a saber que ele era perseguido, molestado, “armadilhado” com esquemas onde apareciam  nuas na sua cama, lhe ligavam para casa a toda a hora, enfim, não o deixavam em paz. Vivia num inferno! Mas, como vivíamos num tempo diferente deste, nunca viu nisso um crime. Apenas azar de atrair tanto o sexo feminino. Como este, conheci muitos mais exactamente com o mesmo problema: assédio feminino. Alguém fala nisto? Claro que não. Não convém.
Esta raiva aos homens é patológica. Não faz sentido em mulheres saudáveis e bem resolvidas com a vida. Porque estas sabem sempre avaliar as situações separando o que é efectivamente crime do que não passa de galanteios, mais ou menos felizes (sim, porque nem todos nascem com o mesmo dom para a sedução).  Saberá estar à altura de dizer “não” e se esse “não” for desrespeitado, resolvê-lo.

Porque a hipocrisia não deixa ver que no dia em que estas senhoras todas com mais ou menos  nudez à mostra, não obtiverem qualquer reacção masculina (por receio destes) serão elas a questionar a virilidade dos homens e acaba-se o glamour dos vestidos às tiras sem cuecas.»



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