terça-feira, 5 de novembro de 2013

Que trabalhe ele, o fdp!...

Disse o Crato...

Crato diz que portugueses precisavam "trabalhar um ano sem comer" para pagar a dívida

 
O ministro da Educação defendeu esta segunda-feira em Ovar que, para ser dispensada mais austeridade no Orçamento do Estado para 2014 e ainda pagar a dívida total do Estado, todos os portugueses teriam que "trabalhar um ano sem comer".
Numa sessão de esclarecimento sobre o próximo Orçamento, Nuno Crato argumentou que o corte nas despesas do Estado não é suficiente para "pôr as contas (da Nação) em ordem" e que se impõem ainda alguns "sacrifícios que vão transformar Portugal num país competitivo".
"Teríamos de trabalhar mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada só para pagar a dívida", garantiu o ministro, sublinhando que não há forma de pôr a economia a crescer "sem se sair primeiro deste beco".
Nuno Crato considerou, por isso, adequado um Orçamento do Estado que tem por base quatro pilares: consolidação orçamental, equidade, solidariedade e crescimento.
A nível social, o governante destacou a preocupante redução na natalidade, o que significa na sua opinião, a longo prazo mais prestações sociais do Estado para uma população em que há mais idosos do que trabalhadores ativos.
Já a nível económico, realçou que o crescimento e o emprego não poderão obter-se, nesta fase, através da mera injeção de capital na estrutura produtiva do país e de um maior endividamento para esse efeito.
 
(Pág.1/2), in JN, 2013.11.05 - http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3514804


COMENTÁRIO DO TI ZÉ:
Nos bons tempos da Escola antiga, ouvíamos falar de um tal de Prior do Crato, que tinha tentado salvar Portugal dos Espanhóis. Ora mudam-se os tempos e mudam-se os Cratos.  O Crato que agora por aí temos, é um tipo que no furor da sua jumentude, perdão, juventude, militava nas águas da UDP, pelo que era contra o Capitalismo, o patronato, as privatizações, etc.. Mas, voltando a parafrasear Camões, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.... O Crato actual é mais um moço de recados da troika, ao serviço do capitalismo financeiro internacional, cuja "receita" é reduzir a esmagadora maioria do pessoal à miséria, para depois trabalhar a pão-e-água (ou nem isso), a modos de conseguirmos ser mais "competitivos" que chinas, índias e afins.  
Assim sendo, este tipo pretende menos que o pão e água: quer que cozamos a boca e o cú, e toca a trabalhar um ano inteiro sem comer. Ora isto faz-me lembrar aquela de um home aqui da Aldeia, que também achava que o burro que tinha comia muito. E andou a treiná-lo para comer menos. Todos os dias lhe cortava à ração (como faz este governo) e no fim já não lhe dava nada. Conclusão: o burro morreu. E diz o home: "ah burro do c******, atão agora que já estavas habituado a viver sem comer, é que se me havias de morrer?"... Pois, parece que o ti home, se chamava Crato...
 


 

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