Amanhã é o Dia D para muitos(as). Depois do folclore vem a
Decisão.
Só me espantou a vitalidade (e, já agora, o desplante) do
pessoal que apoiou e apoia os tais partidos do “arco da governação” que têm
ajudado a afundar o “país” em consonância com os ventos do neo-liberalismo que
do exterior sopram… Claro que entre esses, os que ora estão no (des)Governo,
até porque faz parte da sua cartilha de desmantelamento do Estado (-Providência
e não só), são os maiores responsáveis.
E como é possível que haja ainda quem aceite integrar listas para as
Autárquicas, sob a bandeira dessa gente?? – Uma bandeira sob a qual andaram
criaturas do tipo Oliveira e Costa, Duarte Lima, Dias Loureiro e afins??
E, para pior, como é possível que muitas dessas listas ainda
se prefigurem como potenciais vencedoras, em muitos sítios (como por exemplo cá
pela Aldeia!), dando novo alento para os tais (des)governantes prosseguirem a
sua política de desvastação, respaldados na famigerada Troika, e indo até para
além dela??
E, como é possível que ainda haja gente ingénua que ainda
acorra ao folclore, integrando caravanas do buzinão e agitando bandeirinhas,
convencidos de que “estes” é que lhes vão dar os tachos ou empreguinhos que os
outros não deram?? – isto quando se sabe que os empregos na função pública,
mormente autárquica, estão congelados, e quando se perspectiva, se calhar logo
nos dias a seguir às eleições, mais despedimentos de funcionários, agora na
administração local (o que só terá sido habilmente retardado, por parte do
(des)Governo, só por causa das eleições autárquicas…)
É claro que, relativamente ao parágrafo anterior, muitos dos
que aderem a um “dado lado”, mesmo que saibam que não vão ter direito a nada,
vão para lá como “revanche” de não lhe “terem arranjado nada” a eles… É por
pura vingança, raiva e inveja (sentimentos tipicamente “tugas”), num “país” em
que, sobretudo no interior, os municípios se tornaram as maiores entidades
empregadoras, de forma directa ou indirecta. E, nessa linha de comportamento,
assistimos às mais miseráveis viradas de casaca, alguns com o cartão partidário de um lado a bandearem-se para o
outro…
Deixou de haver ética, moral, princípios ou convicções mais
de ordem ideológica. A ideologia morreu. O que há, pura e simplesmente, são
interesses. E os partidos, para não falar em alianças conjunturais de tipo “albergues espanhóis” de certas
candidaturas, mais não são do que centrais distribuidoras de mordomias e
satisfação de certos e determinados interesses que a seu tempo se revelarão,
mal os vendedores de ilusões e da banha da cobra cheguem ao Poder…
Passados tantos anos, se algum dia alguma ilusão tive
relativamente a candidatos a mandantes da Aldeia, desencantei-me. Conheço já o
suficiente da natureza humana para saber que virão os ajustes de contas e as
decapitações, por um lado, e, por outro, a promoção e o apoio aos “nossos”,
sejam eles umas (pretensas) luminárias, ou umas abéculas.
Não se privilegiará nunca a meritocracia, nem se aplicarão
políticas delineadas de forma estruturada, em função de estratégias bem
definidas, a curto, médio e longo prazo, procurando mobilizar para isso todas
as forças vivas, sejam “nossos” ou não.
Num território cada vez mais desertificado de gente, é
curioso que tendo lido os programas das candidaturas autárquicas cá da Aldeia,
a palavra Desertificação é praticamente ausente. Parece não ter havido um
diagnóstico profundo da realidade e da situação demográfica, económica, social,
meio físico e humano, pontos fracos e pontos fortes (ou menos fracos), de forma
a, partindo daí, pensar um verdadeiro programa de acção, realista mas ao mesmo
tempo com a ambição de procurar inverter a tendência que é a do deserto. E,
para este fim, TODOS seriam necessários. Só que sabemos que não vai ser assim.
Vai ser antes: correr com alguns, para ver se garantimos os nossos, em função
das nossas politicazinhas casuísticas… Não admira, assim, que na elaboração
desses “programas” não se tenha ouvido a totalidade das chamadas “forças vivas”,
entidades e até pessoas que poderiam dar um contributo válido, quer no que toca às
dificuldades de cada sector, quer ainda no que toca às suas aspirações e ideias
para melhor resolver os problemas e projectar a Aldeia. Propõe-se nesses
programas que se venham a elaborar Orçamentos Participados pela população, numa
espécie de democracia directa. Parece-nos que teria sido mais curial essa
participação popular logo na fase da elaboração dos programas de governação.
Era mais lógico e menos controverso.
Vamos esperar para ver o que acontece. Veremos se ao menos a
atitude não é a de, uma vez vitoriosos, cairmos no costumeiro “quero, posso e
mando”, porque fomos "democraticamente eleitos" pelo povo. É um conceito muito “tuga”
da democracia: esta só serve para se “ir a votos”. Depois fazemos como
entendermos, porque fomos “mandatados” pelo povo. Ora o mandato deveria recair
sobre os Programas, e se o povo tivesse participado na sua elaboração,
contribuiria melhor para a sua implementação, e, a jusante, faria sentido,
igualmente, a sua participação nos orçamentos anuais e a fiscalização do cumprimento
das linhas mestras previamente definidas, em vez de se fiar em promessas mais
ou menos vagas, ou outras até estapafúrdias.
As campanhas deveriam ser, em vez do folclore,
um período de reflexão no final de um mandato, de confrontação de ideias e de
planos estratégicos. Seria uma oportunidade para se tentar demonstrar ao povo
que a nossa “receita” era melhor por isto e isto, e que o feixe de ideias da “outra
parte” pecava por isto e aquilo, obviamente de uma forma civilizada. Dessa forma
abriam-se pontes para o diálogo futuro, em termos de se encontrar uma
convergência que envolvesse todos, para bem do território da Aldeia, sem perder
de vista os territórios de outras “Aldeias”. E se a nível mais geral os mesmos
princípios prevalecessem, o resultado final seria, de facto, um país a sério,
decerto mais equilibrado e mais próspero. Assim, se a Aldeia é o átomo da “território nacional” e
se logo aqui se vê como as coisas funcionam, enfim, como dizia o velho adágio
popular, “quem viu a sua aldeia, viu o mundo todo”.
Conclui-se que há um longo caminho ainda a percorrer no
sentido de uma verdadeira Democracia. Numa verdadeira democracia os cidadãos
deveriam ir ouvir os candidatos – de um lado e de outro – depois de terem lido os respectivos
programas. Deveriam poder fazer perguntas, e interpelar os candidatos em vez
de agitar bandeirinhas, tocar buzinas e bater palmas. Infelizmente, se se vai a
um dado “comício”, é-se logo conotado com esses; se se vai ao dos “outros”, os
anteriores olham-nos logo de través, a pensar que já nos “bandeámos” para o
outro lado…. Porque continua a imperar o princípio fascistóide do “quem não é
por nós, é contra nós”…
Assim sendo, só nos resta remetermo-nos ao nosso silêncio e
a distanciar-nos de tudo isto, esperando que o povo faça a sua escolha,
limitando-nos a esperar a nossa vez de ir à urna e nada mais. – Ah, e depois
levar nas trombas dos dois lados, porque não estivemos em lado nenhum. Talvez a República Centro-africana não esteja assim tão longe...
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
AUTÁRQUICAS 2013 - SLOGANS COMENTADOS 2
Ora cá vão mais umas quantas dos nossos maravilhosos cartazes eleitorais. Aos nossos caros raparigos e raparigas a redacção pede desculpa mas nem todas as "bocas" saíram bem...
Para fazer o que é necessário. É favor no final puxar o autoclismo. Quem vem a seguir não tem a obrigação de limpar por si.
Sintrenses com Marco Almeida. E com o Marco Paulo, e o Tó Zé Vinhas, e a Ágata… para bilhetes à borla é favor estar atento aos novos concursos.
Fazer o Essencial. E não mais que isso ou o princípio do trabalho mínimo.
Confiança na CDU para Mudar Queluz e Belas. Empresa de Mudanças Confiança: não nos responsabilizamos pela sua mercadoria.
Lisboa Vai Ser Capital Ecológica.Deve ser por isso que Lisboa quase desapareceu do cartaz: já não há ecologia que lhe valha.
Roliça Sempre. Porque delas redondinhas é que a gente gosta.
Unidos por Panque. Quanto mais não seja, à pancada.
Infias tem Futuro. Por isso estamos todos aqui d’infiada[1].
Vamos Meter Cascais na Linha. Ou de como a bezana é tão grande que já nem sei onde ‘tou.
MimcoNisa. Ou de como até já poupamos nos espaços e nas letras.
Juntos por Todos. Porque antes só nos juntávamos p’ró bacalhau.
Segurança de Proximidade. Pois quanto mais juntinhos, melhor.
Um Presidente de Confiança. De Confiança, da Aliança e dos Chocolates Regina.
Idalina Flora. Avenidas Novas Sempre. Com um nome assim as Avenidas estarão sempre em flor… Também fazemos ramos de noiva, decorações de mesas de congressos, arranjos para baptizados, coroas e palmas funerárias.
Para Fazer Ainda Mais, Com as Pessoas em Primeiro Lugar. Movimento Independente do Bico. Somos estritamente independentes: bicamos quem quer que se chegue ao pódium.
A Diferença Que Faz Falta. Não nos perguntem porquê. Isto são umas eleições, não um exame de filosofia.
Vamos Meter Cascais na Linha. Rapazes, ‘tá na hora de rever a Geografia.
Lisboa Vai Ser uma Cidade Solidária. Em especial para mim, se vocês forem tansos ao ponto de nos darem os vossos votos.
Areeiro, a Sua Nova Freguesia. Só agora cá chegámos, até ontem vivíamos na estranja.
Pelo Areeiro Primeiro. Os outros, é favor esperar no fim da fila.
Connosco 1+ 1 = 1. Junta-te a nós. Vimos. Pois vimos… que a matemática não é o vosso forte.
Apoiar o Comércio Local. Com umas muletazinhas para ele não cair de vez.
Abdicamos do Nosso Vencimento em Prólogo da População da Nossa Freguesia. E isto é só o prólogo. Esperem pelos próximos capítulos e irão ver como é.
Lisboa Vai Ganhar. Manuais Escolares Para Todos. Porque a minha editora também precisa de Novas Oportunidades.
Vota CDU com Toda a Confiança. Porque a gente só faz batota depois.
João Cordeiro. O Líder Que Falta a Cascais. O único com sex shop na vizinhança. Garantimos a alegria das senhoras e o sucesso dos senhores. Descontos de 30% em quem votar em mim.
Desenhar Um Novo Futuro. Porque o projecto anterior sofreu alterações.
Joaquim Jorge. Gestor Competente a Presidente. Está na Hora de Mudar. Por isso vou primar pela incompetência durante o meu mandato. Também tenho direito a férias!
Mais Saúde. E hip, hip, hurra! Mas não me esvaziem a adega, por favor.
Juntos Avançar na Mudança. Se quando formos em 5ª nos estamparmos em grande não nos digam que metemos a mudança errada.
Fazer Pelas Famílias. Pois alguém tem de aumentar a taxa de natalidade.
Já nos Conhece, Somos de Confiança. Freguesia do Pó. Ou de como a nossa confiança se reduziu a pó. Se ao menos não os conhecêssemos…
PS. E Porque Não… Ora pois… pode lá haver argumento melhor?
Tudo e Todos por Braga. Ricardo Rio. Para bem de Braga é proibido meter água.
Preciso do Seu Voto. E de seguida do seu dinheiro, da sua camisa, dos seus sapatos e do que ainda por aí houver.
Emanuel Pereira. Primeiro Candidato a Canelas. E chegou a hora dos caloiros.
Vota.Palavras para quê se já conhecem o produto?
Construir a União. Com o Augusto e o João. P’ra concluir a equipa já só faltam nove.
Sim, mais CDU em Campo. Eles acreditam, e tu? Atã nã acredito?! Ê inté acredito que vamos ganhar o Mundial!
Mais Segurança e Pleno Emprego. Procuram-se espias, vizinhas coscuvilheiras, bufos e outros queixinhas. Entrada imediata ao serviço, salário a ser estabelecido lá mais pr’ó Verão.
R. R. R. Reabilitar. Rigor. Romantismo. Consulte Mãe Oxum dos Búzios: faz rigorosas avaliações mensais ao namorico e reabilita corações partidos.
Somos Mais Venteira. Mais uma forcinha e passamos a ser um tornado.
Lazer e Desporto. Estão abertas as inscrições para os maratonistas da soneca na rede.
Apoiar o Emprego. Incentivar as Pessoas. Procuramos pielas certificados. O garrafão de tinto é distribuído só ao fim do dia.
Uma Cidade Para Todos, Um Presidente Para Todos. Não sou sectário: a partir de hoje camiões de mercadorias, carroças de burros, carros de bois, trotinetes, locomotivas e triciclos podem circular na cidade às horas de ponta.
Todos por Chaves. E também pelos nossos cabeleireiros.
Cidade do Lordelo Apoia a Nelinha. Como não somos esquisitos, também apoiamos a Tita, a Pituxa e a Tátá.
Um Mandato Popular. Se fosse impopular nem nós cá estávamos…
Sem… Futuro. Não se cansem a votar, nós já desistimos!
Descontos em Óculos e Armações. Óptica Central Lousada. 25% em todos os serviços. Viver mais e melhor com o apoio de Ricardo Martins. Também oferecemos óculos de sol e bengalas, peça a rifa à saída.
Sentir Lisboa. Há outros que sentem comichões, suores frios e calores, em especial quando vêm a conta do IMI.
Todos pela Mudança. Construção de Casa Mortuária. Apresentamos os 39 candidatos p’rá inauguração.
Para fazer o que é necessário. É favor no final puxar o autoclismo. Quem vem a seguir não tem a obrigação de limpar por si.
Sintrenses com Marco Almeida. E com o Marco Paulo, e o Tó Zé Vinhas, e a Ágata… para bilhetes à borla é favor estar atento aos novos concursos.
Fazer o Essencial. E não mais que isso ou o princípio do trabalho mínimo.
Confiança na CDU para Mudar Queluz e Belas. Empresa de Mudanças Confiança: não nos responsabilizamos pela sua mercadoria.
Lisboa Vai Ser Capital Ecológica.Deve ser por isso que Lisboa quase desapareceu do cartaz: já não há ecologia que lhe valha.
Roliça Sempre. Porque delas redondinhas é que a gente gosta.
Unidos por Panque. Quanto mais não seja, à pancada.
Infias tem Futuro. Por isso estamos todos aqui d’infiada[1].
Vamos Meter Cascais na Linha. Ou de como a bezana é tão grande que já nem sei onde ‘tou.
MimcoNisa. Ou de como até já poupamos nos espaços e nas letras.
Emanuel Pereira. Primeiro Candidato a Canelas. Para quem temer pelas canelas também vendemos caneleiras.
Acredita em Ti. Juntos Vamos Vencer. Respiramos Independência. E também snifamos tubos de cola. Deve ser por isso que não atinamos com a diferença entre tu e nós.
Penha e São João Merecem Mais. Pelo menos arraiais, alho-porro, arquinhos e balão.Para Libertar Lisboa. Vamos já lá assaltar a esquadra! Trazer mocas, soqueiras e outras armas contundentes pois a organização não fornece o material (somos nazis mas borlas foi c’os outros).Acredita em Ti. Juntos Vamos Vencer. Respiramos Independência. E também snifamos tubos de cola. Deve ser por isso que não atinamos com a diferença entre tu e nós.
Juntos por Todos. Porque antes só nos juntávamos p’ró bacalhau.
Segurança de Proximidade. Pois quanto mais juntinhos, melhor.
Um Presidente de Confiança. De Confiança, da Aliança e dos Chocolates Regina.
Idalina Flora. Avenidas Novas Sempre. Com um nome assim as Avenidas estarão sempre em flor… Também fazemos ramos de noiva, decorações de mesas de congressos, arranjos para baptizados, coroas e palmas funerárias.
Para Fazer Ainda Mais, Com as Pessoas em Primeiro Lugar. Movimento Independente do Bico. Somos estritamente independentes: bicamos quem quer que se chegue ao pódium.
A Diferença Que Faz Falta. Não nos perguntem porquê. Isto são umas eleições, não um exame de filosofia.
Lisboa Vai Ser uma Cidade Solidária. Em especial para mim, se vocês forem tansos ao ponto de nos darem os vossos votos.
Areeiro, a Sua Nova Freguesia. Só agora cá chegámos, até ontem vivíamos na estranja.
Pelo Areeiro Primeiro. Os outros, é favor esperar no fim da fila.
Connosco 1+ 1 = 1. Junta-te a nós. Vimos. Pois vimos… que a matemática não é o vosso forte.
Apoiar o Comércio Local. Com umas muletazinhas para ele não cair de vez.
Abdicamos do Nosso Vencimento em Prólogo da População da Nossa Freguesia. E isto é só o prólogo. Esperem pelos próximos capítulos e irão ver como é.
Lisboa Vai Ganhar. Manuais Escolares Para Todos. Porque a minha editora também precisa de Novas Oportunidades.
Vota CDU com Toda a Confiança. Porque a gente só faz batota depois.
João Cordeiro. O Líder Que Falta a Cascais. O único com sex shop na vizinhança. Garantimos a alegria das senhoras e o sucesso dos senhores. Descontos de 30% em quem votar em mim.
Desenhar Um Novo Futuro. Porque o projecto anterior sofreu alterações.
Joaquim Jorge. Gestor Competente a Presidente. Está na Hora de Mudar. Por isso vou primar pela incompetência durante o meu mandato. Também tenho direito a férias!
Mais Saúde. E hip, hip, hurra! Mas não me esvaziem a adega, por favor.
Juntos Avançar na Mudança. Se quando formos em 5ª nos estamparmos em grande não nos digam que metemos a mudança errada.
Fazer Pelas Famílias. Pois alguém tem de aumentar a taxa de natalidade.
Já nos Conhece, Somos de Confiança. Freguesia do Pó. Ou de como a nossa confiança se reduziu a pó. Se ao menos não os conhecêssemos…
PS. E Porque Não… Ora pois… pode lá haver argumento melhor?
Tudo e Todos por Braga. Ricardo Rio. Para bem de Braga é proibido meter água.
Preciso do Seu Voto. E de seguida do seu dinheiro, da sua camisa, dos seus sapatos e do que ainda por aí houver.
Emanuel Pereira. Primeiro Candidato a Canelas. E chegou a hora dos caloiros.
Vota.Palavras para quê se já conhecem o produto?
Construir a União. Com o Augusto e o João. P’ra concluir a equipa já só faltam nove.
Sim, mais CDU em Campo. Eles acreditam, e tu? Atã nã acredito?! Ê inté acredito que vamos ganhar o Mundial!
Mais Segurança e Pleno Emprego. Procuram-se espias, vizinhas coscuvilheiras, bufos e outros queixinhas. Entrada imediata ao serviço, salário a ser estabelecido lá mais pr’ó Verão.
R. R. R. Reabilitar. Rigor. Romantismo. Consulte Mãe Oxum dos Búzios: faz rigorosas avaliações mensais ao namorico e reabilita corações partidos.
Somos Mais Venteira. Mais uma forcinha e passamos a ser um tornado.
Lazer e Desporto. Estão abertas as inscrições para os maratonistas da soneca na rede.
Apoiar o Emprego. Incentivar as Pessoas. Procuramos pielas certificados. O garrafão de tinto é distribuído só ao fim do dia.
Uma Cidade Para Todos, Um Presidente Para Todos. Não sou sectário: a partir de hoje camiões de mercadorias, carroças de burros, carros de bois, trotinetes, locomotivas e triciclos podem circular na cidade às horas de ponta.
Todos por Chaves. E também pelos nossos cabeleireiros.
Cidade do Lordelo Apoia a Nelinha. Como não somos esquisitos, também apoiamos a Tita, a Pituxa e a Tátá.
Um Mandato Popular. Se fosse impopular nem nós cá estávamos…
Sem… Futuro. Não se cansem a votar, nós já desistimos!
Ao Serviço das Pessoas. Banco do Medicamento. Empréstimos de aspirinas a 5% ao mês. TAEG a 0,5%.
Connosco uma Palhaça de Futuro. Vamos Apoiar as Pessoas. O nosso próximo futuro é na Unidade de Traumatismos.Descontos em Óculos e Armações. Óptica Central Lousada. 25% em todos os serviços. Viver mais e melhor com o apoio de Ricardo Martins. Também oferecemos óculos de sol e bengalas, peça a rifa à saída.
Sentir Lisboa. Há outros que sentem comichões, suores frios e calores, em especial quando vêm a conta do IMI.
Todos pela Mudança. Construção de Casa Mortuária. Apresentamos os 39 candidatos p’rá inauguração.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Os "nossos" representantes na A.R.
Foto muito elucidativa que mão amiga nos fez chegar, com comentário anexo:
Amigos , sabem que são os "nossos" representantes na assembleia ????
Manifestação no Parlamento Europeu... que ninguém viu!
Corre pela Aldeia:
A revolta contra a austeridade já chegou ao Parlamento Europeu.
Esta semana alguns deputados europeus manifestaram-se contra a Troika.
Esta foto está a correr a Europa toda, mas ... alguém a viu na imprensa portuguesa?
Como podem ver, deputados europeus manifestaram-se com a palavra de ordem:
Tirem as patas de cima de: CHIPRE, PORTUGAL, GRÉCIA, ESPANHA, IRLANDA.
Mas... por cá, se não for a internet, nada sabemos!
Comentário do ti Zé:
- Parece que não se vêm entre os manifestantes nenhuns eurodeputados portugueses.... Não ficaram na fotografia, ou nesse dia não puseram lá os pés??
- Por outro lado, para compreender a "omissão" destas coisas na imprensa tuga, recomendo um livrinho muito interessante, saído há anos, de autoria de Serge Halimis (cronista habitual do Le Monde Diplomatique), intitulado: "Os novos cães de guarda" (está traduzido em português) - sera fácil de adivinhar que os tais cães são a Comunicação Social a soldo, e o que guardam é o grande capital que directamente ou indirectamente lhes paga. Ainda há dias vi umas páginas inteiras - sem dizer nada - de publicidade paga, no J.N. ao banco Espírito Santo.... E quando vemos a notícia de um dado banqueiro a ser acusado das trafulhices que faz, logo de imediato se faz um grande silêncio sobre o assunto.... Se calhar os do BPN já não tinham dinheiro para pagar à corja de "cães de guarda", por isso o assunto foi saltando para os jornais... - que, na verdade, é curta a linha de separação entre jornalistas e jornaleiros... (a soldo).
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Os vaticínios de Natália Correia...
Corre aí pela Aldeia....
"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".
"As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria,
fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A
Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior
conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão
gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de
assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito
ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o
desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de
outras derrocadas a vir".
Natália Correia
Todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.»
COMENTÁRIO DO TI ZÉ:
- Se, no geral, a senhora acertou - é preciso reconhecer que era um espírito arguto e muito à frente - há aí um parágrafo que peca por abuso de generalização, que é no que se refere aos tais de "Retornados". - O objectivo de quem pôs isso por aí a correr, é associar esse vaticínio a personagens do tipo Passos Coelho & Relvas, que, por mero acaso, terão vindo de terras africanas. Mas, quanto a nós, isso diz mais dos temores e dos fantasmas de Natália Correia e da sua geração - a geração cúmplice de uma "exemplar descolonização" - no fundo a questão da má consciência, do que sobre as tais personagens ora visadas pelos divulgadores dos vaticínios. Porque os srs. Passos Coelhos & Relvas são mais o fruto de um arrivismo chico-esperto que se formou nas jotas dos partidos do centrão e agregados, a que podemos somar um Portas (que nada tem de "retornado"), do que qualquer tipo de "revanche" - ainda que subconsciente - relativamente ao fenómeno "retornado". Aliás, tudo nos leva a crer que este foi mais um epifenómeno que se foi diluindo no tempo.
Os que foram para o ultramar como chicos-espertos, regressaram como tal; os que foram como pessoas capazes e dinâmicas, que perante a adversidade não deixaram cair os braços (apesar de muitos não terem conseguido recuperar do trauma, e terem desistido) e tiveram que "furar" ou trabalhar duramente, para sobreviverem. E os filhos dos espoliados, na maior parte, tiveram essa escola de trabalho e de resposta ao esforço dos pais, porque não é fácil recomeçar da estaca zero. A partir daí, conforme o espírito de cada um, pensamos que se diluíram pelo espectro político.
Não admira que alguns, tendo militado no então CDS (este era o refúgio, o baluarte dos revoltados, um partido minoritário igualmente perseguido e cercado, onde estavam os únicos que ousavam questionar a "exemplar descolonização"), tivessem progressivamente "evoluído" e se encontrem, alguns, no PCP - o que seria impensável à época, porque esse era, à época, o inimigo, o grande responsável pela "exemplar".
O que mudou? Mudou a circunstância dessas pessoas. Os que eram generosos e honestos, tendo engrossado essa classe média que tem vindo a ser alvo de um ataque sem precedentes, com vista à sua destruição, vendo o estado a que isto chegou, talvez por serem portadores desse espírito de revolta, acabaram por fazer uma deriva que os conduziu ao P.C. (sendo certo que o PC hoje já não come criancinhas, e é, de facto, o único baluarte da resistência ao "sistema"). Outros dos tais filhos dos "retornados", seguiram as vias do "sistema" de forma mais acomodatícia e procuram desenrascar-se nele como todos os demais.
Não nos parece que haja, hoje, uma "consciência de retornado" ou, tão pouco, um subconsciente de "retornado". Quando muito um episódio traumáquico para a geração que mais directamente o viveu, mas que procurou apagar, recalcando. Aos seus filhos, isso já nada lhes diz, nem tão pouco nos parece que tenham perdurado no tempo algumas solidariedades resultantes do facto em si. As solidariedades que hoje se vêm, derivam mais das negociatas de um novo tipo de "retornado": os que hoje procuram "retornar" mas é "para lá", e para lá irem fazer negociatas, feitos com as élites corruptas que pululam pelas capitais dos sobados, como são alguns dos que conhecemos. Nada mais.
No entanto, quanto ao resto, julgamos que a pitonisa Natália acertou em muita coisa... Em muita mesmo, a começar no que disse sobre a "Europa", que hoje se deve dizer "Alemanhopa"...
«A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a
Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande
agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista".
"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"
"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"
"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".
"Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda
querem que trabalhemos mais. Para quê? Além disso, a produtividade hoje não
depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica".
"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes,
sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade
ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste
reaccionário centrão".
"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal
quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"
Natália Correia
Todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.»
- Se, no geral, a senhora acertou - é preciso reconhecer que era um espírito arguto e muito à frente - há aí um parágrafo que peca por abuso de generalização, que é no que se refere aos tais de "Retornados". - O objectivo de quem pôs isso por aí a correr, é associar esse vaticínio a personagens do tipo Passos Coelho & Relvas, que, por mero acaso, terão vindo de terras africanas. Mas, quanto a nós, isso diz mais dos temores e dos fantasmas de Natália Correia e da sua geração - a geração cúmplice de uma "exemplar descolonização" - no fundo a questão da má consciência, do que sobre as tais personagens ora visadas pelos divulgadores dos vaticínios. Porque os srs. Passos Coelhos & Relvas são mais o fruto de um arrivismo chico-esperto que se formou nas jotas dos partidos do centrão e agregados, a que podemos somar um Portas (que nada tem de "retornado"), do que qualquer tipo de "revanche" - ainda que subconsciente - relativamente ao fenómeno "retornado". Aliás, tudo nos leva a crer que este foi mais um epifenómeno que se foi diluindo no tempo.
Os que foram para o ultramar como chicos-espertos, regressaram como tal; os que foram como pessoas capazes e dinâmicas, que perante a adversidade não deixaram cair os braços (apesar de muitos não terem conseguido recuperar do trauma, e terem desistido) e tiveram que "furar" ou trabalhar duramente, para sobreviverem. E os filhos dos espoliados, na maior parte, tiveram essa escola de trabalho e de resposta ao esforço dos pais, porque não é fácil recomeçar da estaca zero. A partir daí, conforme o espírito de cada um, pensamos que se diluíram pelo espectro político.
Não admira que alguns, tendo militado no então CDS (este era o refúgio, o baluarte dos revoltados, um partido minoritário igualmente perseguido e cercado, onde estavam os únicos que ousavam questionar a "exemplar descolonização"), tivessem progressivamente "evoluído" e se encontrem, alguns, no PCP - o que seria impensável à época, porque esse era, à época, o inimigo, o grande responsável pela "exemplar".
O que mudou? Mudou a circunstância dessas pessoas. Os que eram generosos e honestos, tendo engrossado essa classe média que tem vindo a ser alvo de um ataque sem precedentes, com vista à sua destruição, vendo o estado a que isto chegou, talvez por serem portadores desse espírito de revolta, acabaram por fazer uma deriva que os conduziu ao P.C. (sendo certo que o PC hoje já não come criancinhas, e é, de facto, o único baluarte da resistência ao "sistema"). Outros dos tais filhos dos "retornados", seguiram as vias do "sistema" de forma mais acomodatícia e procuram desenrascar-se nele como todos os demais.
Não nos parece que haja, hoje, uma "consciência de retornado" ou, tão pouco, um subconsciente de "retornado". Quando muito um episódio traumáquico para a geração que mais directamente o viveu, mas que procurou apagar, recalcando. Aos seus filhos, isso já nada lhes diz, nem tão pouco nos parece que tenham perdurado no tempo algumas solidariedades resultantes do facto em si. As solidariedades que hoje se vêm, derivam mais das negociatas de um novo tipo de "retornado": os que hoje procuram "retornar" mas é "para lá", e para lá irem fazer negociatas, feitos com as élites corruptas que pululam pelas capitais dos sobados, como são alguns dos que conhecemos. Nada mais.
No entanto, quanto ao resto, julgamos que a pitonisa Natália acertou em muita coisa... Em muita mesmo, a começar no que disse sobre a "Europa", que hoje se deve dizer "Alemanhopa"...
sábado, 21 de setembro de 2013
AUTÁRQUICAS 2013 - SLOGANS COMENTADOS 1
Definitivamente esta campanha eleitoral é emocionante. Quanto mais não seja porque nos permite dar corda à imaginação com o disparate topo de gama que anda por esses cartazes. Ora vejamos alguns exemplos:
Queremos Lisboa. Porque alguém no’la tirou…
Juntos Fazemos Lisboa. Empresa de construções Tudo em Família.
O
Euro Afunda o País. Referendo Nacional. Ou
de como ninguém os informou de que estas eleições são outras.
Lisboa
Vai Ganhar. Um Túnel no Saldanha. Se
ainda houver espaço entre os túneis do Metro. Mas calhando isto é apenas uma
questão de campeonato.
Com
os Mesmo de Sempre Não Espere Nada de Diferente. E com as ideias destes pelos vistos também não.
Resgatar
uma Cidade Sequestrada. Regressámos ao
tempo das Brigadas Vermelhas e do Bader Meinhoff e eu não sabia! Ou isto é o
título de outra telenovela?
Vida
Nova nas Avenidas Novas. Sim, porque para
velha, já basta o que basta.
Por
Lisboa, Uma Cidade Para Todos. Porque até
agora, pelos vistos, tem sido só para alguns.
Equipa
para Ganhar. Só nos falta contratar o
Ronaldo.
Em
Bloco para Mudar o Seixal. Para a margem
norte ou para o Sul do Sado?
Seixal
com Futuro. Só não sabemos muito bem
qual.
Somos
Fernão Ferro. E Amora, e Barreiro e União
da CUF.
Mais
Amadora. Porque esta ainda não tem
confusão que chegue.
Medicamentos
Comparticipados, Já! Ou de como uma
autarquia também é uma farmácia.
Vídeovigilância,
Já! E a vocação número 2 ou de como uma
autarquia também pode ser polícia orweliana.
Virar
à Esquerda. Também podemos ser
polícias-sinaleiros…
Acreditamos
no Futuro. Outros acreditam nos
horóscopos da Maya…
Na
Amadora Vota PTN. Simples e económico.
Com ideias assim o futuro não há-de cantar, há-de ser uma orquestra.
Em
Queluz Vota PTN. Ou de como se muda o
balde mas a ideia fica na mesma.
CDU
Com Confiança. Tanto na capital como no
Cu-de-Judas. Esforçarmo-nos nos slogans para quê, então não estamos em tempo de
economias?
Tempo
de Escolher CDU. Não adianta perguntar
porquê, a gente também não sabe.
Venteira
Mais Próximos. Mas não tanto que se torne
pornográfico.
Peste
& Sida com a CDU. Só faltam mais 3
cavaleiros para o Apocalipse.
É
Hora de Mudar. De casa, de emprego, de
concelho, de país…
Atreve-te
a Mudar em Sintra. Mas por favor moderem
nos decotes e nas mini-saias.
Fazer
por Sintra. Segunda porta à direita, é
favor entregar a chave no balcão.
Fazer
a Diferença em Sintra. Sintra é Diferença! Sintra a Diferença. Embora seja um pouco difícil ver a
diferença.
Para
Mudar Sintra. Cobramos 3 €/hora. Grandes
monos: 50€ à peça, fora combustível.
Sintra
Mais Forte. É Sintra Mais Forte. Sintra é Mais. E por mais um bocadinho estamos no concurso Mister Músculo.
Todos
por Queluz e Belas. E pelo Atlético
Futebol Clube.
Todos
por Sintra. E se possível com mais
alguns, que isto assim já não vai lá.
Mais Queluz. Mais Apoio às Famílias. Mais
Coesão Social. Estão enganados, não são
eleições, é campanha de promoções do supermercado.
Sintra
Pode Mais. Como podem ver, este é um concurso de halterofilia.
Entra
no Porto Forte. E depois não te queixes
se fores apanhado pela Brigada de Trânsito.
Paixão
com Independência! Eis uma nova forma de
definir o amor.
Segurança
de Proximidade. Pois quanto mais
juntinhos, melhor.
O
Melhor Partido para o Porto. Sim, porque
há formas piores de o pôr em cacos.
Gaia
na Frente. Porque até agora tem vindo no
banco de trás.
Confia
na CDU. A CDU Faz Falta a Gaia. Têm a
certeza que a vocês também não falta qualquer coisinha?
Venha
Daí Comigo Pelo Sobral. Troque-se Sobral
por Portugal e temos um sucesso de estrondo entre os emigrantes.
Um
Presidente, Um Amigo. Também para os
copos de três e cravar uma raspadinha.
Todos
Teremos Que Fazer a Nossa Parte. Porque
pela nossa, não faremos nada.
Isaltino,
Oeiras Mais à Frente. Será à frente das
grades do xilindró?
A
Nova Catarina. Apostar Mais nos Miolos e Menos nos Tijolos. Eis uma boa aposta…
O
Novo Pedro. O Novo Tio Carlos. E a nova
Aninhas que acabou de nascer, tem olhos azuis e pesa 2500 gramas com fralda
molhada e tudo.
Um
Presidente de Confiança. De Confiança, da
Aliança e dos Chocolates Regina.
Idalina
Flora. Avenidas Novas Sempre. Também
fazemos ramos de noiva, decorações de mesas de congressos, arranjos para
baptizados, coroas e palmas funerárias.
Serei
um de Vós. Porque até agora nunca fui.
Paulo
Vistas, o Novo Presidente. Porque este é
d’Olhão.
Vivemos
Juntos. Decidimos Juntos. A nossa barraca
é muit’a grande, ‘inda cabe cá mais um.
Para
fazer o que é necessário. É favor no
final puxar o autoclismo. Quem vem a seguir não tem a obrigação de limpar por
si.
Sintrenses
com Marco Almeida. E com o Marco Paulo, e
o Tó Zé Vinhas, e a Ágata… para bilhetes à borla é favor estar atento aos novos
concursos.
Fazer
o Essencial. E não mais que isso ou o
princípio do trabalho mínimo.
Confiança
na CDU para Mudar Queluz e Belas. Empresa
de Mudanças Confiança: não nos responsabilizamos pela sua mercadoria.
Lisboa
vai ser Capital Ecológica. Deve ser por
isso que Lisboa quase desapareceu do cartaz: já não há ecologia que lhe valha.
Roliça
Sempre. Porque delas redondinhas é que a
gente gosta.
Unidos
por Panque. Quanto mais não seja, à
panque… ada.
MimcoNisa.
Ou de como até já poupamos nos espaços e
nas letras.
Emanuel
Pereira. Primeiro Candidato a Canelas. E
chegou a hora dos caloiros.
Acredita
em Ti. Juntos Vamos Vencer. Respiramos Independência. E também snifamos tubos de cola. Deve ser por isso que não atinamos com
a diferença entre tu e nós.
Penha
e São João Merecem Mais. Pelo menos
arraiais, alho-porro, arquinhos e balão.
Para
Libertar Lisboa. Vamos já lá assaltar a
esquadra! Trazer mocas, soqueiras e outras armas contundentes pois a
organização não fornece o material (somos nazis
mas borlas foi c’os outros).
Juntos
por Todos. Porque antes só nos juntávamos
p’ró bacalhau.
Vamos
Meter Cascais na Linha. Ou de como a
bezana é tão grande que já nem sei onde ‘tou.
Concelho
da Chamusca. Paulo Queimado. Aqui Há Futuro. Mesmo que seja um futuro que cheire a esturro.
Ser
Tripeiro É um Mundo. Então não é? A lagarta
no rabanete também pensa o mesmo (do seu rabanete).
Vote
Gil Pinheiro. Vote Para a Mudança. CDU, Soluções Para Uma Vida Melhor[2]. A
começar no bailarico e a terminar nos pezinhos de porco com coentros.
Seremos
Fiéis ao Seu Voto. Uma vez votos contados,
estaremos divorciados.
Porque
Te Conheço. E de ginjeira…
Bustos.
Mamarrosa. Troviscal. Unidos Vamos Construir um Futuro Melhor. Com boas maminhas rosadas para os bustos.
José
Aires. Gente Que Faz. Dá-se corda à
imaginação… e não apenas para ler as letras pequeninas do cartaz.
Cabeçudo,
Por Ti Tudo! Não é um cartaz eleitoral, é
uma declaração de amor.
Caia
com força. Porque se for com jeitinho é
capaz de não aleijar.
1.
Bem Comum 2. Verdade 3. Responsabilidade. No
cartaz de baixo temos: Summer Party Fontanelas 30, 31 e 1 em Casais Monizes.
E está tudo dito…
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
"A CULPA" - de um poeta desconhecido...
Corre há tempos por aí, que....
A CULPA
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.
- De um Poeta desconhecido.
A CULPA
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.
- De um Poeta desconhecido.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Sobre a "Solução Final" para os Professores...
Continua o plano de extermínio de todo o sector público por parte deste "governo" lacaio do Capitalismo internacional e seus sequazes "nacionais"....
Confesso que até tinha uma boa impressão desse sr. Nuno Crato, antes do cavalheiro ter ido para o governo. Pelos bitaites que por vezes mandava, na fase pré-governo, parecia até ser um tipo sensato. Mas, ao constatarmos este seguidismo relativamente à tal agenda híper-neoliberal de um "governo" destes, ninguém acredita que o homem esteja a fazer o que faz a contragosto. Se está a ser obrigado, há uma solução: demite-se e diz "não contem comigo para isto!". Não o fazendo, é claro que concorda. O que não espanta, pois é sempre de se desconfiar de tipos que vieram da famosa "escola" da extrema-esquerda MRPPaica, e, quais neófitos, quando chegam a lacaios do capital têm de procurar esconjurar esses "devaneios de jumentude", procurando ser mais papistas que o Papa...
Neste cenário de ataque à Escola, à Função Pública, às reformas dos pensionistas, à Saúde, etc, quando patifes banqueiros (e qual o não é?), como um certo Jardim (Gonçalves), ainda hoje acusado pelo caso BCP, mas que seguramente nada lhe acontecerá, como a outros banqueiros ligados a outras siglas, enfim, ainda há quem acredite nesta gente???
Mas, sobre o caso do ataque ao Ensino Público, melhor do que nós, aqui fica pela pena do Professor Santana Castilho este artigo de opinião publicado no "Publico" de hoje (2013.09.11):
Confesso que até tinha uma boa impressão desse sr. Nuno Crato, antes do cavalheiro ter ido para o governo. Pelos bitaites que por vezes mandava, na fase pré-governo, parecia até ser um tipo sensato. Mas, ao constatarmos este seguidismo relativamente à tal agenda híper-neoliberal de um "governo" destes, ninguém acredita que o homem esteja a fazer o que faz a contragosto. Se está a ser obrigado, há uma solução: demite-se e diz "não contem comigo para isto!". Não o fazendo, é claro que concorda. O que não espanta, pois é sempre de se desconfiar de tipos que vieram da famosa "escola" da extrema-esquerda MRPPaica, e, quais neófitos, quando chegam a lacaios do capital têm de procurar esconjurar esses "devaneios de jumentude", procurando ser mais papistas que o Papa...
Neste cenário de ataque à Escola, à Função Pública, às reformas dos pensionistas, à Saúde, etc, quando patifes banqueiros (e qual o não é?), como um certo Jardim (Gonçalves), ainda hoje acusado pelo caso BCP, mas que seguramente nada lhe acontecerá, como a outros banqueiros ligados a outras siglas, enfim, ainda há quem acredite nesta gente???
Mas, sobre o caso do ataque ao Ensino Público, melhor do que nós, aqui fica pela pena do Professor Santana Castilho este artigo de opinião publicado no "Publico" de hoje (2013.09.11):
«Privatizem tambéma nuvem que passa
Santana Castilho*
O ano lectivo que agora se inicia está marcado, pobremente marcado: pelo afastamento da profissão de muitos e dedicados professores; pela redução, a régua e esquadro, sem critério, de funcionários indispensáveis; pela amputação autocrática da oferta educativa das
escolas públicas, para benefício das privadas; pela generalização do chamado ensino vocacional, sem que se conheça qualquer avaliação da anterior experiência limitada a 13 escolas e agora estendida a 300, via verde de facilitismo (pode-se concluir o 3.º ciclo num ano ou dois, em lugar dos três habituais) e modo expedito de limpar o sistema de repetentes problemáticos; pela imposição arbitrária de decisões conjunturais de quem não conhece a vida das escolas, de que as metas curriculares, a eliminação de disciplinas, o brutal aumento do número de alunos por turma e as alterações de programas são exemplos; pelo medo do poder sem controlo, que apaga ao dobrar de qualquer esquina contratos de décadas e compromissos de sempre; pela selva que tomou conta da convivência entre docentes; pelo
utilitarismo e imediatismo que afastou a modelação do carácter e a formação
cívica dos alunos; pela paranoia de tudo medir, registar e reportar, para cima,
para baixo, para o lado, uma e outra vez, e cujo destino é o
lixo, onde termina toda a burocracia sem sentido; pelo retrocesso inimaginável, a que só falta a recuperação do estrado e do crucifixo.
Providencialmente no tempo (imediatamente antes de se concretizar mais
um despedimento colectivo de professores, que marca o ano lectivo) vieram a público dados
estatísticos oficiais.
Primeiro disseram-nos que em 2011/2012 tivemos nos ensino básico e
secundário menos 13.000 alunos que no ano anterior. Depois, projectando o
futuro, prepararam-nos para perdermos 40.000 até 2017.
Providencialmente, no momento, omitiram que, de Janeiro de 2011 a
Junho deste ano, desapareceram 47.000 horários docentes. Políticos sérios não
insinuam que esta redução de docentes se deve à quebra da natalidade.
Trapaceiros, sim.
Nada justifica a desumanidade com que se trataram os professores
contratados. Nada justifica o ministerial sadismo de obrigar ao ritual do Fundo
do Desemprego, por escassos dias, aqueles que acabarão por ser contratados.
Nada justifica o anacronismo de impor um exame de selecção a quem já é
professor há uma década e mais, ao mesmo tempo que se entrega a leccionação de
disciplinas curriculares a quem nem sequer tem habilitação científica na área.
Na Educação acabaram as subtilezas e perdeu-se a vergonha. Se
Fernando Negrão, juiz de carreira e deputado de circunstância, expressou
vincado desacordo pelo ensino da Constituição nas escolas, se Passos Coelho
clamou pela “União Nacional” e, raivoso com o quinto chumbo constitucional (que
impediu o despedimento sem justa casa dos funcionários públicos e foi significativamente
decidido por unanimidade) recorreu à boçalidade de linguagem para referir
explicitamente os respectivos juízes e, implicitamente, o Presidente da
República, por que razão seria Crato recatado e decente? Na mesma altura em que
a falácia da “liberdade de escolha” foi o argumento para um passo determinante
na privatização do ensino e para a ampliação sem peias das parcerias público-privadas
na Educação (outra coisa não são os contratos de associação já vigentes), o
preclaro ministro cerceou a liberdade de escolha relativamente às escolas
públicas, quando não autorizou o funcionamento de turmas constituídas em função
das decisões dos alunos e das famílias. A engenharia social e económica que o
Governo acaba de consumar com a aprovação do novo estatuto do ensino
particular, a consumar-se com a regulamentação sucessiva que se espera, não se
afastará daquela que protege as rendas escandalosas dos sectores energéticos,
bancários, das rodovias e outros. Eis o Estado do futuro, o Estado escravo,
cujo poder deixou de ser delimitado pela lei. Uma vez mais, a Constituição da
República acaba de ser revista por decreto do Governo, que derrogou o carácter
supletivo do ensino privado nela contido.
A agenda escondida com o objectivo de fora deste Governo é a
substituição do Estado social possível, laboriosamente construído em 39 anos de
democracia, por um Estado neoliberal, redutoramente classista. Para o
conseguir, e a coberto do fantasma da falência, o Governo tem-se encarniçado em
reduzir o Estado a funções mínimas de obediência aos titereiros do regime,
privatizando o resto. Como fixou Saramago naquele belo naco de prosa que nos
deixou desde Lanzarote, não escapará “a nuvem que passa” nem o sonho, “sobretudo
se for diurno e de olhos abertos”. Pela mão de Passos e de Crato, abriu o
assalto final à Educação. Não lhe declararam a privatização, como fizeram com
a água. Mas, sorrateiramente, com melífluas justificações, querem consumá-la.»
*Professor do ensino superior. - s.castilho@netcabo.pt - in Publico, 2013.09.11
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Diz-se que...
Enquanto está em marcha o plano de extermínio de Funcionários Públicos, esses parasitas culpados pela Crise e pelo deficit, eis que temos certos "boys" e "girls" principescamente pagos para fazerem o quê?? - a gente não sabe, mas seguramente coisas muito importantes e altamente especializadas....
Ora vejam só:
Ora vejam só:
SOMOS GOVERNADOS POR GAROTOS QUE SÃO ASSESSORADOS POR CRIANÇAS!
"Especialistas" (ainda devem comer Cerelac e já são especializados) saídos de Faculdades onde, na maior parte delas, o curso é ... equivalente!
O curioso desta lista é ver que qualquer um destes Assessores/Especialistas para começo de carreira, a trabalhar para o Estado, vencem mais do
que um Coronel das Forças Armadas com mais de 30 anos de serviço!
Como é possível acreditar nestes partidos que ocupam sucessivamente os lugares de poder neste pobre país?
Roubo de salários e subsídios de férias+Natal para dar de mamar a assessores do governo Segue parte da malta do PSD e do CDS que foi ao 'pote', tal como antes tinha sido a do PS!
Todos à custa dos nossos salários (e da sua redução) e dos nossos subsídios de férias e de Natal!
Lista de apenas 29 assessores/adjuntos (há mais umas centenas de boys deste tipo) a "trabalhar" nos ministérios do PPD/PSD e CDS, todos com idade inferior a 30 anos, havendo entre estes 14 "especialistas Cerelac" com idades entre os 24 e os 25 anos.
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (2)
Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.183,63 €
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.633,82 €
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (4)
Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €
Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €
Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (2)
Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.364,50 €
MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES (5)
Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
MINISTÉRIO DA ECONOMIA (8)
Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos (deve ser mesmo boa)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (3)
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA SAÚDE (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,37 €
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA (2)
Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.198,80 €
Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 4.505,46 €
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA (1)
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.950,00 €
Até quando vamos permitir isto?!
Mais um atentado a quem trabalha há anos, que todos os meses é roubado e fica sem subsídios nas férias e no Natal para pagar a esta corja de boys!
Reenvie sff mais esta canalhice.
"Especialistas" (ainda devem comer Cerelac e já são especializados) saídos de Faculdades onde, na maior parte delas, o curso é ... equivalente!
O curioso desta lista é ver que qualquer um destes Assessores/Especialistas para começo de carreira, a trabalhar para o Estado, vencem mais do
que um Coronel das Forças Armadas com mais de 30 anos de serviço!
Como é possível acreditar nestes partidos que ocupam sucessivamente os lugares de poder neste pobre país?
Roubo de salários e subsídios de férias+Natal para dar de mamar a assessores do governo Segue parte da malta do PSD e do CDS que foi ao 'pote', tal como antes tinha sido a do PS!
Todos à custa dos nossos salários (e da sua redução) e dos nossos subsídios de férias e de Natal!
Lista de apenas 29 assessores/adjuntos (há mais umas centenas de boys deste tipo) a "trabalhar" nos ministérios do PPD/PSD e CDS, todos com idade inferior a 30 anos, havendo entre estes 14 "especialistas Cerelac" com idades entre os 24 e os 25 anos.
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (2)
Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.183,63 €
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.633,82 €
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (4)
Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €
Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.854 €
Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (2)
Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.364,50 €
MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES (5)
Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
MINISTÉRIO DA ECONOMIA (8)
Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos (deve ser mesmo boa)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,34 €
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (3)
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA SAÚDE (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 5.069,37 €
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA (2)
Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 4.198,80 €
Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24 anos (deve ser mesmo bom)
Vencimento Mensal Bruto: 4.505,46 €
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA (1)
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.950,00 €
Até quando vamos permitir isto?!
Mais um atentado a quem trabalha há anos, que todos os meses é roubado e fica sem subsídios nas férias e no Natal para pagar a esta corja de boys!
Reenvie sff mais esta canalhice.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
AUTÁRQUICAS - SLOGANS
Abrimos aqui um espaço dedicado às Eleições Autárquicas - cá pela Aldeia Tuga.
Em estreia, aqui fica, enviado por uma colaboradora, nossa correspondente a partir da Lísbia:
«Não sei se o fenómeno também anda por aí, mas aqui na capital os cartazes eleitorais merecem ser lidos. Porque nos deixam a pensar… senão vejamos: um candidato surge com o lema: “Em Lisboa com os dois pés”. O que nos faz pensar que costumamos andar por cá ao pé-coxinho. Na maior parte dos casos não andamos, desesperamos à espera dos autocarros, mas ao pé-coxinho… Outro declara “Resgatar uma cidade sequestrada”, a recordar os dias do Bader Meinhof, que na Alemanha dos idos de 60 se dedicou a rebentar bombas e a fazer assassinatos e sequestros; também nos remete para o bonito cenário de guerra do aqui quase mesmo ao lado Egipto (o Mediterrâneo não é um mar assim tão grande). Depois há dois interessantes patuscos que devem ter pensado ser incómodo puxar pela cabeça por uma coisinha de nada como eleições autárquicas e decidiram copiar-se um ao outro – saudosos talvez dos dias testes do liceu – ficando nós na dúvida sobre quem foi o cábula. Um destes patuscos reclama “Juntos Fazemos Lisboa” e o outro “Queremos Lisboa”. Isto levanta-nos difíceis questões: quem é que faz Lisboa? Os candeeiros da rua, as ratazanas, os poucos velhotes em casas a cair de velhas e os turistas, pois são os únicos habitantes de Lisboa pós-horário de trabalho? E quando ao “Queremos Lisboa”… quer dizer que lha tiraram (e quem?) ou é a modos que uma daquelas guerras de gelados na praia “oh, mãaae… mas eu quero um gelado!”. Há outro patusco que afirma ainda, convicto: “Com os mesmos de sempre não espere nada de diferente”. Muito esclarecedor em termos de programa de acção; em que é que vão ser diferentes após as urnas, pois aí é que as diferenças (ou o mais do mesmo) se começam a ver. Por fim, talvez acusando o desgaste das periferias, um dos candidatos aqui na Amadora reivindica: “Queremos mais medicamentos comparticipados”. Esclareçam-me, pois aqui fiquei de todo baralhada. É que da última vez que verifiquei, a decisão da comparticipação de medicamentos era decidida em sede de Ministério, não numa câmara municipal. A legislação mudou? Porque se não mudou, o que pode um presidente de câmara ou já agora de freguesia, fazer sobre o assunto? Iniciar uma rede de troca de medicamentos, assim ao modo dos livros escolares? Oferecer os medicamentos do seu próprio bolso? É impressão minha ou a crise também chegou às ideias? Ou será que a crise, como o brandy Constantino, já vem de longe?»
por: E. N.
Em estreia, aqui fica, enviado por uma colaboradora, nossa correspondente a partir da Lísbia:
«Não sei se o fenómeno também anda por aí, mas aqui na capital os cartazes eleitorais merecem ser lidos. Porque nos deixam a pensar… senão vejamos: um candidato surge com o lema: “Em Lisboa com os dois pés”. O que nos faz pensar que costumamos andar por cá ao pé-coxinho. Na maior parte dos casos não andamos, desesperamos à espera dos autocarros, mas ao pé-coxinho… Outro declara “Resgatar uma cidade sequestrada”, a recordar os dias do Bader Meinhof, que na Alemanha dos idos de 60 se dedicou a rebentar bombas e a fazer assassinatos e sequestros; também nos remete para o bonito cenário de guerra do aqui quase mesmo ao lado Egipto (o Mediterrâneo não é um mar assim tão grande). Depois há dois interessantes patuscos que devem ter pensado ser incómodo puxar pela cabeça por uma coisinha de nada como eleições autárquicas e decidiram copiar-se um ao outro – saudosos talvez dos dias testes do liceu – ficando nós na dúvida sobre quem foi o cábula. Um destes patuscos reclama “Juntos Fazemos Lisboa” e o outro “Queremos Lisboa”. Isto levanta-nos difíceis questões: quem é que faz Lisboa? Os candeeiros da rua, as ratazanas, os poucos velhotes em casas a cair de velhas e os turistas, pois são os únicos habitantes de Lisboa pós-horário de trabalho? E quando ao “Queremos Lisboa”… quer dizer que lha tiraram (e quem?) ou é a modos que uma daquelas guerras de gelados na praia “oh, mãaae… mas eu quero um gelado!”. Há outro patusco que afirma ainda, convicto: “Com os mesmos de sempre não espere nada de diferente”. Muito esclarecedor em termos de programa de acção; em que é que vão ser diferentes após as urnas, pois aí é que as diferenças (ou o mais do mesmo) se começam a ver. Por fim, talvez acusando o desgaste das periferias, um dos candidatos aqui na Amadora reivindica: “Queremos mais medicamentos comparticipados”. Esclareçam-me, pois aqui fiquei de todo baralhada. É que da última vez que verifiquei, a decisão da comparticipação de medicamentos era decidida em sede de Ministério, não numa câmara municipal. A legislação mudou? Porque se não mudou, o que pode um presidente de câmara ou já agora de freguesia, fazer sobre o assunto? Iniciar uma rede de troca de medicamentos, assim ao modo dos livros escolares? Oferecer os medicamentos do seu próprio bolso? É impressão minha ou a crise também chegou às ideias? Ou será que a crise, como o brandy Constantino, já vem de longe?»
por: E. N.
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