segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Ainda o "caso Giovani" e o(s) racismo(s)....



Anda por aí uma estória mui mal contada, aliás, contada "à la mode do politicamente correcto", cujo fim último é demolir o que resta da civilização ocidental convencional (ou seja, a dos europeus = brancos caucasianos, com um sistema de valores multissecular, ou seja, "o Monstro"!) - assim, as seitas do "multiculturalismo" e as suas "minorias" protegidas não perdem pitada para se atirarem ao tal "monstro", em grandes berros, mesmo quando as guerras, rixas ou "casos" envolvem, não as criaturas que englobam no "monstro", mas outras criaturas que fazem parte do seu jardim zoológico de estimação... 

- E quando a comunicação social do PC (= Politicamente Correcto) omite sempre (em nome dos códigos deontológicos) a tal "identidade étnica" dos meliantes, excepto no caso de se tratar de vítimas (preferencialmente se os agressores forem "brancos caucasianos", de imediato conotados com racistas, xenófobos, nazis, etc., prontamente generalizados para cerca de dez milhões de filhos da puta de tugas descendentes dos colonialistas exploradores e escravizadores = O Monstro), mas, helás!, se os agressores forem de uma outra minoria protegida, dos tais que agridem polícias e médicas nos hospitais, dos que roubam e traficam droga à porta das escolas, enfim, se por acaso for algum destes... - sschiuuuu!.... biquinho caladinho quanto a isto, pois estes rapazes são gente boa, ou, no limite, quanto a estes não se pode generalizar, lá por haver um ou outro não se pode meter toda a gente no mesmo saco...

Enfim, é este o (i)mundo em que vivemos... E quando uma "civilização"(?) não se respeita nem se faz respeitar, dando sempre voz e razão ao Outro - e que Outro!!... - , enfim, já nem merece existir. - Por isso, venha a BARBÁRIE e tome conta desta merda toda!


Ora tomem lá (já que isto não sai nos jornais, nem nas televisões e, dizem-me, até foi bloqueado no Facebook):



A morte de Luís Giovani dos Santos Rodrigues, estudante cabo-verdiano, de 21 anos, da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto Politécnico de Bragança, em 20 de dezembro de 2019na cidade de Bragança. tem sido mal contada. Por motivo da investigação policial? Não. Pois, de outro modo a polícia não se apressaria a informar os média que o crime “estava associado a um motivo fútil e não a ódio racial... Então, porque não se conta a história toda? Por o crime não se enquadrar na narrativa politicamente correta.

É morto um jovem cabo-verdiano numa cidade do interior portuguesa, Bragança, de Trás-os Montes. Racismo! [sublinhado nosso] - protestam o Bloco de Esquerda e o Livre. A narrativa da esquerda politicamente correta era simples: Giovani, um jovem cabo-verdiano, mulato, saíra há noite com amigos do Instituto Politécnico também cabo-verdianos e, no bar Lagoa Azul, um deles fora acusado de se ter metido com a namorada de um deles, tendo-lhe o presumido ofendido na honra e o seu conjunto mais numeroso feito no exterior uma espera, da qual resultou o homicídio de Giovani...

Porém, alegadamente, foi assim:
  1. Um amigo cabo-verdiano de Giovani foi empurrado propositadamente no bar Lagoa Azul, na cidade de Bragança, contra uma rapariga por um elemento de um grupo de rapazes ciganos [sublinhado nosso], que têm provocado desacatos na cidade.
  2. A rapariga não fazia parte do grupo dos rapazes ciganos [sublinhado nosso].
  3. Simulando ‘defender’ a honra da rapariga face ao rapaz cabo-verdiano, por um suposto apalpão, que não ocorrera, um outro rapaz cigano [sublinhado nosso] confrontou o presumido abusador.
  4. Um segurança do bar interveio e afastou-os.
  5. No exterior do bar, um grupo de cerca de quinze rapazes ciganos[sublinhado nosso], armados de paus, cintos e facas, fez uma espera ao grupo dos quatro rapazes cabo-verdianos.
  6. E o grupo de rapazes ciganos [sublinhado nosso]  começou a agredir o rapaz cabo-verdiano que havia sido vítima da armadilha do bar.
  7. Este, já por terra e encolhido para se defender das pancadas, gritou para os seus amigos fugirem.
  8. Porém, Giovani voltou para trás para pedir que parassem de bater no amigo e sucumbiu a uma paulada, vindo a  falecer já no hospital.
Alegadamente, um rapaz do Bangladesh já havia sido vítima de uma armadilha semelhante pelo mesmo grupo de rapazes ciganos [sublinhado nosso] .
Conclusões deste caso:
  1. O racismo tem várias cores e a xenofobia várias nacionalidades: há também um racismo cigano [sublinhado nosso], além do racismo branco, negro, amarelo, e de outras etnias culturais. E que fique claro que defendo a Declaração da Unesco “sobre a raça e o preconceito racial”, de 1978, na sequência da Declaração de 1950. E que falo de etnias em termos culturais; e não de raças, numa perspetiva antropobiológica que rejeito.
  2. O facto de uma pessoa, ou grupo, ser racista ou xenófobo não significa que toda a comunidade ou etnia sejam; o facto de o comportamento social de uma pessoa ou grupo ser imoral, abusivo, violento ou criminal, ou de coação e agressões em serviços públicos, não significa que toda a sua etnia ou segmento social seja. Portanto, não pode haver generalização. Tal como não pode ser ignorado, pela prevalência de problemas, num determinado grupo social, porque isso consiste num desprezo, numa discriminação negativa..
  3. Giovani e seus amigos foram vítimas de homicídio e agressões pelo facto de serem diferentes (são cabo-verdianos), menos (4 contra 15) e vulneráveis (não tinham paus nem facas, ao contrário dos agressores).
  4. Os governos não podem tolerar a violação da lei, independentemente da etnia ou nacionalidade dos abusadores e devem reempoderar as polícias para prevenir e reprimir o crime no cumprimento estrito da lei.
  5. Existe o que designei, há anos, de poder bélico civil, que tem de ser desarmado e reprimido, sem imunidade étnica, para prevenir crimes maiores. Ao tolerar, com complacência, a violação sistemática da lei, isentando pessoas do cumprimento dos códigos só por causa da sua pertença a um grupo étnico determinado como é o caso dos ciganos, e a ameaçar duramente quem arrisca a imposição da lei, os governos criam diretamente as condições para a ocorrência de crimes mais graves como o de Bragança.
  6. O roubo à mão armada, seja arma de fogo ou branca, tem de ser mais severamente reprimido e punido.
  7. A negligência do problema provoca o agravamento do abuso e do crime, da violência e da vingança, aumentando o racismo e a xenofobia.
Em suma, há necessidade de realismo e de responsabilidade governamental e política. Ninguém, e nada, deve ser desprezado para validar uma ideologia. Como é o exemplo nefasto do totalitarismo marxista relativista politicamente correto.


Nota: Este post foi emendado à 1:39 de 10-1-2019).


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Publicado por António Balbino Caldeira à(s) 19:07

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