Anda por aí
uma estória mui mal contada, aliás, contada "à la mode do politicamente
correcto", cujo fim último é demolir o que resta da civilização ocidental
convencional (ou seja, a dos europeus = brancos caucasianos, com um sistema de
valores multissecular, ou seja, "o Monstro"!) - assim, as seitas do
"multiculturalismo" e as suas "minorias" protegidas não
perdem pitada para se atirarem ao tal "monstro", em grandes berros,
mesmo quando as guerras, rixas ou "casos" envolvem, não as criaturas
que englobam no "monstro", mas outras criaturas que fazem parte do
seu jardim zoológico de estimação...
- E quando a
comunicação social do PC (= Politicamente Correcto) omite sempre (em nome dos
códigos deontológicos) a tal "identidade étnica" dos meliantes,
excepto no caso de se tratar de vítimas (preferencialmente se os agressores
forem "brancos caucasianos", de imediato conotados com racistas,
xenófobos, nazis, etc., prontamente generalizados para cerca de dez milhões de
filhos da puta de tugas descendentes dos colonialistas exploradores e escravizadores = O Monstro), mas, helás!, se os agressores forem de uma outra minoria
protegida, dos tais que agridem polícias e médicas nos hospitais, dos que roubam e
traficam droga à porta das escolas, enfim, se por acaso for algum destes... - sschiuuuu!.... biquinho caladinho quanto a isto,
pois estes rapazes são gente boa, ou, no limite, quanto a estes não se
pode generalizar, lá por haver um ou outro não se pode meter toda a gente no mesmo saco...
Enfim, é este o (i)mundo em que vivemos... E quando uma "civilização"(?) não se respeita nem se faz respeitar, dando sempre voz e razão ao Outro - e que Outro!!... - , enfim, já nem merece existir. - Por isso, venha a BARBÁRIE e tome conta desta merda toda!
Enfim, é este o (i)mundo em que vivemos... E quando uma "civilização"(?) não se respeita nem se faz respeitar, dando sempre voz e razão ao Outro - e que Outro!!... - , enfim, já nem merece existir. - Por isso, venha a BARBÁRIE e tome conta desta merda toda!
Ora tomem
lá (já que isto não sai nos jornais, nem nas televisões e, dizem-me, até foi bloqueado no Facebook):
A morte de Luís Giovani dos Santos Rodrigues, estudante
cabo-verdiano, de 21 anos, da
Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do Instituto
Politécnico de Bragança, em 20 de dezembro de 2019, na
cidade de Bragança. tem sido mal contada. Por motivo da investigação
policial? Não. Pois, de outro modo a polícia não se apressaria a informar os
média que o crime “estava associado a um motivo fútil e não a ódio racial...
Então, porque não se conta a história toda? Por o crime não se enquadrar na
narrativa politicamente correta.
É morto um jovem cabo-verdiano numa
cidade do interior portuguesa, Bragança, de Trás-os Montes. Racismo! [sublinhado nosso] -
protestam o Bloco de Esquerda e o Livre. A narrativa da esquerda
politicamente correta era simples: Giovani, um jovem cabo-verdiano,
mulato, saíra há noite com amigos do Instituto Politécnico também
cabo-verdianos e, no bar Lagoa Azul, um deles fora acusado de se ter metido com
a namorada de um deles, tendo-lhe o presumido ofendido na honra e o seu
conjunto mais numeroso feito no exterior uma espera, da qual resultou o
homicídio de Giovani...
Porém, alegadamente, foi assim:
- Um amigo cabo-verdiano de Giovani foi empurrado propositadamente
no bar Lagoa Azul, na cidade de Bragança, contra uma rapariga por um
elemento de um grupo de rapazes ciganos [sublinhado nosso], que têm provocado desacatos na
cidade.
- A rapariga não fazia parte do grupo dos rapazes
ciganos [sublinhado nosso].
- Simulando ‘defender’ a honra da rapariga face ao
rapaz cabo-verdiano, por um suposto apalpão, que não ocorrera, um outro
rapaz cigano [sublinhado nosso] confrontou o presumido abusador.
- Um segurança do bar interveio e afastou-os.
- No exterior do bar, um grupo de cerca de quinze
rapazes ciganos[sublinhado nosso], armados de paus, cintos e facas, fez uma espera ao grupo
dos quatro rapazes cabo-verdianos.
- E o grupo de rapazes ciganos [sublinhado nosso] começou a agredir o
rapaz cabo-verdiano que havia sido vítima da armadilha do bar.
- Este, já por terra e encolhido para se defender
das pancadas, gritou para os seus amigos fugirem.
- Porém, Giovani voltou para trás para pedir que
parassem de bater no amigo e sucumbiu a uma paulada, vindo a falecer
já no hospital.
Alegadamente, um rapaz do Bangladesh já
havia sido vítima de uma armadilha semelhante pelo mesmo grupo de rapazes
ciganos [sublinhado nosso] .
Conclusões deste caso:
- O racismo tem várias cores e a xenofobia várias
nacionalidades: há também um racismo cigano [sublinhado nosso], além do racismo branco,
negro, amarelo, e de outras etnias culturais. E que fique claro que
defendo a Declaração da Unesco “sobre a raça e o preconceito
racial”, de 1978, na sequência da Declaração de 1950. E que
falo de etnias em termos culturais; e não de raças, numa perspetiva
antropobiológica que rejeito.
- O facto de uma pessoa, ou grupo, ser racista ou
xenófobo não significa que toda a comunidade ou etnia sejam; o facto de o
comportamento social de uma pessoa ou grupo ser imoral, abusivo, violento
ou criminal, ou de coação e agressões em serviços públicos, não significa
que toda a sua etnia ou segmento social seja. Portanto, não pode haver
generalização. Tal como não pode ser ignorado, pela prevalência de
problemas, num determinado grupo social, porque isso consiste num
desprezo, numa discriminação negativa..
- Giovani e seus amigos foram vítimas de homicídio
e agressões pelo facto de serem diferentes (são cabo-verdianos), menos (4
contra 15) e vulneráveis (não tinham paus nem facas, ao contrário dos
agressores).
- Os governos não podem tolerar a violação da lei,
independentemente da etnia ou nacionalidade dos abusadores e devem
reempoderar as polícias para prevenir e reprimir o crime no cumprimento
estrito da lei.
- Existe o que designei, há anos, de poder bélico
civil, que tem de ser desarmado e reprimido, sem imunidade étnica, para
prevenir crimes maiores. Ao tolerar, com complacência, a violação
sistemática da lei, isentando pessoas do cumprimento dos códigos só por
causa da sua pertença a um grupo étnico determinado como é o caso dos
ciganos, e a ameaçar duramente quem arrisca a imposição da lei, os
governos criam diretamente as condições para a ocorrência de crimes mais
graves como o de Bragança.
- O roubo à mão armada, seja arma de fogo ou
branca, tem de ser mais severamente reprimido e punido.
- A negligência do problema provoca o agravamento
do abuso e do crime, da violência e da vingança, aumentando o racismo e a
xenofobia.
Em suma, há necessidade de realismo e de
responsabilidade governamental e política. Ninguém, e nada, deve ser desprezado
para validar uma ideologia. Como é o exemplo nefasto do totalitarismo marxista
relativista politicamente correto.
Nota: Este post foi emendado à 1:39 de 10-1-2019).
Limitação de responsabilidade (disclaimer): As entidades mencionadas
nas notícias que comento não são suspeitas ou arguidas do cometimento de
qualquer ilegalidade ou irregularidade e gozam do direito à presunção de
inocência até ao trânsito em julgado de eventual sentença condenatória.
Publicado por António Balbino Caldeira à(s) 19:07
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