quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

De crise em crise, sem fim à vista...

E para os "banhas-da-cobra" que, eleitoristicamente, andam por aí a dizer que "a crije já passou", "o pior já passou", a "recheita do gobêrno rejultou", enfim... - se assim é, então porque continuam a dizer que é ainda preciso "exterminar" mais funcionários públicos, cortar o subsídio de desemprego, dizendo entretanto que o desemprego está a baixar (porque arranjam estratagemas para varrer o "lixo" para debaixo do tapete da estatística), etc, etc?
A resposta é simples: é porque sabem que o que dizem não corresponde à verdade e é preciso continuar nesta política de terra queimada... Mas, se assim é, não se ponham a falar em "milagres económicos" e outras palermices que tais... Quem é que ainda acredita em "pulhíticos"??

Aqui vai o que nos parece mais de ciência certa - informem-se:

Economista "Segundo resgate a Portugal é muito possível dentro de cinco anos"
O economista Jens Nordvig concedeu uma entrevista ao Jornal de Negócios na qual afirma que é “possível” que dentro de “cinco anos” Portugal venha a precisar de um segundo resgate. Em Lisboa para apresentar o seu livro ‘A Queda do Euro’, Nordvig disse ainda que as vantagens do euro são “exageradamente empoladas” e que é preciso “ser realista”, pois pertencer a uma união monetária “exige a submissão a uma série de restrições”.

 09:01 - 27 de Fevereiro de 2014 |

Em entrevista ao Jornal de Negócios, Jens Nordvig, economista que já passou pelo Goldman Sachs e que agora apresenta o livro ‘A Queda do Euro’, começou por dizer que as vantagens de pertencer a uma união monetária foram “exageradamente empoladas”.
 “As vantagens do euro são exageradamente empoladas, como numa campanha de marketing, e temos de ser realistas: pertencer ao euro exige a submissão a uma série de restrições”, assegurou o economista.

Nordvig garantiu ainda que “a crise que assolou o euro foi tão tremenda precisamente porque não se tinha essa noção”.
Sobre Portugal, o economista referiu que vê como “muito possível um segundo resgate dentro de cinco anos”. “Temos de ter a noção de que estamos a atravessar um período muito extenso de crédito relativamente muito barato que deverá inverter-se, diria, dentro de dois anos”, acrescentou, alertando que nessa altura Portugal já terá saído do programa da troika e “vai começar a sentir maiores dificuldades em financiar-se nos mercados porque a sua dívida é demasiado elevada”.
E porque a questão que está na ordem do dia é a opção entre um programa cautelar ou uma saída limpa, o Jornal de Negócios aproveitou a oportunidade para questionar o economista sobre qual seria, na sua opinião, a opção mais viável. A resposta foi perentória: “uma linha cautelar daria uma proteção adicional caso as taxas de juro começassem a subir. Eu escolheria a opção mais segura: um cautelar”.

 por: Notícias Ao Minuto, 2014.02.27 - confirmar em:





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