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Esta só me chegou bem depois das eleições para o PE... (pelo que já não altera o resultado eleitoral).
Em todo o caso, suspeito que deve ser mais uma dessas "fake news" contra o partideco coqueluche dos animaizinhos de peluche. - Eu só acredito mesmo quando vir a factura descriminada das iguarias consumidas pelos bravos militantes do PAN, pois que o facto de a malta ir a um restaurante com esses menús, isso não quer dizer nada... Em algum lado o pessoal tem de pastar, e decerto que o "Calça Curta" também deve servir umas belas saladinhas de beldroegas e tomates...
Assim como assim, um dia destes vou por lá almoçar e tentar saber qual foi o re-pasto destes herbívoros urbanóides ;-)
terça-feira, 11 de junho de 2019
sábado, 1 de junho de 2019
O bode Berardo
O Joe - caricatura de André Carrilho, publicada na capa do DN, 2019.05.18
Descontando a parte em
que apenas se malha na rapaziada súcia, deixando de fora outros que tais do
lado do neoliberalismo caseiro, a saber, laranjolas e cdéssezinhos, aproveito
para recomendar um livro de poesia de um certo Henrique de Campos, Rio da Morte,
na parte em que se alude à história de Job e à questão do bode expiatório.
Tornou-se-me patente e óbvio que parte dos apupos ao "patusco" Joe,
eram uma espécie de exconjuro do... bode! - são os tais momentos de catarse
colectiva, sem que o sistema algum dia se chegue a redimir, porque não há
remissão possível para o que é atávico. Dito isto, aqui vos fica, o que mão amiga nos fez chegar:
Assunto: O Bode...
Nenhum dos actuais partidos
parlamentares está interessado em lutar contra a corrupção e outros «bodes»
porque levaria à destruição do partido, desaparecendo a maior parte dos grandes
porque poucos haverá inocentes E quem tem telhados de vidro... Qual será a
solução???
O Bode...
No meio
desta podridão que caracteriza a política portuguesa convém lembrar o que dizem
os antropólogos, que afirmam que nas sociedades ditas primitivas, o “bode
expiatório” era uma figura veneranda.
Pelo
sacrifício do “bode”, a tribo podia exorcizar todos os seus demónios e
inaugurar um novo ciclo de vida.
Portugal
é uma dessas tribos e Berardo é o seu “bode expiatório”.
Em rigor,
nada que o “Comendador” disse ou fez no Parlamento, não é novidade.
Todos os
parlamentares e membros do governo sabiam como se tinha formado a organização
maçónica corrupta e mafiosa.
A
novidade está na fúria com que um regime inteiro – o mesmo regime que produziu
Berardo e outros idênticos, que rastejou aos seus pés, lhe ofereceu o dinheiro
em créditos ruinosos e até o enfeitou com medalhas – agora se atirou ao
homem como se ele transportasse todos os demónios e pecados da tribo.
O
raciocínio é exemplar...
Queimando
e sacrificando Berardo, o Bode, nesta teia, salvam-se os selvagens que há uma
década atrás lhe deu centenas de milhões de euros sem ele os ter pedido.
Mas a
farsa não se resume só a Joe Berardo.
Várias
outras figuras pardas do sistema corrupto socialista prestaram-se à destruição
de milhares de milhões de euros num sistema de associação criminosa
governamental, que levou à destruição de bancos e grandes empresas:
Manuel
Fino, da Soares da Costa Construções com centenas de milhões.
Nuno
Vasconcelos, da Ongoing, organização pirata que nunca se soube o que fazia mas
era apadrinhada pelos socialistas com créditos de 800 milhões.
Empresa
espanhola “La Seda”, cujo vice administrador era Fernando Freire de Sousa,
marido da socialista Elisa Ferreira, com 900 milhões.
Luís
Filipe Vieira do Benfica com as suas empresas falidas com 1.000 milhões.
As
autoestradas Ascendi, do Grupo Mota-Engil, cujo administrador era o socialista
Jorge Coelho, com centenas de milhões.
E a
cereja no topo do bolo nesta teia criminosa, Eduardo Paz Ferreira, marido da
actual Ministra da Justiça, que era na altura o responsável pelo Departamento
de Inspecção e Auditoria da CGD, nunca soube, nunca viu, nunca ouviu.
Todo o
Governo da altura (António Costa, Santos Silva, Vieira da Silva e restante
companhia) e a Comunicação Social sabia o que estava a acontecer, mas
permaneceram silenciosos e em cumplicidade assustadora.
Para que
esta dança seja perfeita, só falta mesmo que José Sócrates apareça por aí para
se confessar “chocado” com as maneiras do seu peão “Joe”.
Não
desculpando o “Bode”, este é simplesmente e apenas um peão parvito e
imbecilizado, que foi usado pelos maçónicos socialistas e que, entre 2005 e
2010, escreveram na História portuguesa, um dos momentos mais tenebrosos, negros
e corruptos.
Quando
não há vergonha nem memória, assistimos a cenas cómicas ou a tragicomédias
farsantes...
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