segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Se calhar impõe-se mesmo "Descolonizar a lógica colonial"

Num tempo em que o discurso político-ideológico-partidário se esgotou, as élites urbanóides, tipo rebeldes sem causa, precisam de continuar a odiar algo e/ou alguém (os “hatters” profissionais) e, nos tempos que correm, as "redes sociais" foram o melhor brinquedo que alguém poderia inventar para dar palco a esses que gostam de se ouvir.
Assim, além das causas do Ambiente (aliás bem oportuna e necessária) e dos Animaizinhos (ok, é óbvio que não devemos tratar mal os bichinhos, porque os animais são nossos irmãos), eis que é também necessário ir ao armário buscar uns quantos esqueletos para ressuscitar fantasmas. E, neste particular, perante uns fenómenos “jamaicanos” que até deram direito a mais uns abraços e "selfies" marcelistas, cá temos assunto vasto para as ditas elites urbanas (com membros encartados por ISCTE's e afins) embarcarem no coro dos “ressentidos profissionais” (tipo Joaquinas e Mamaqui, Baa… ), cujo objectivo é explorarem os complexos de culpa dos descendentes dos colonialistas, levando-as às cordas para a implementação de uma agenda escondida mas que pouco a pouco vão revelando.
Eis os passos dessa agenda que visam prosseguir “ad aeternum” o “processo de descolonização” (parece ser uma espécie de teoria da "descolonização permanente", adaptada da teoria da “revolução permanente” de Trotsky), que se conjuga assim:
1º - “descolonizar os museus”; 2º “descolonizar a memória”; 3º “descolonizar a linguagem”; 4º “descolonizar a História”; 5º impor o “pedido de perdão” pelos crimes do colonialismo; 6º erguer museus e memoriais da Escravatura (assim, com letra maiúscula, por equiparação aos museus do Holocausto); 7º Ah, e é aqui que finalmente vão querer chegar: impor indemnizações às vítimas do colonialismo, ou seja, o pagamento de uma renda anual, ou mensal, que os descendentes dos “colonialistas” deverão pagar “ad aeternum” aos descendentes dos colonizados…

Neste quadro, descontando a fonte (o pasquim digital "O Observador") julgamos que é oportuno ler algumas opiniões dissonantes do famoso "politicamente correcto", como esta:

https://observador.pt/opiniao/descolonizar-a-logica-colonial/

Descolonizar a "lógica colonial"
Alexandre Franco de Sá

As ciências sociais foram invadidas por um discurso híbrido que mistura ciência com activismo político. Por isso, quando abordam o nosso passado ultramarino, surgem apelos à purga do espaço público.
in Observador, 09 fev 2020



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